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domingo, 1 de setembro de 2019

Conheça o segredo da rede que vende 680 milhões de esfihas por ano



Um exemplo de sucesso é uma rede de fast food brasileira, especializada em comida árabe. De terno, conversando com a clientela, ou de avental na cozinha, ajudando a preparar a massa. Não importa onde esteja, Alberto Saraiva é sempre a mesma pessoa. Há exatamente 30 anos, ele começou, em São Paulo, a maior rede mundial de fast food de comida árabe.

Das 510 lojas espelhadas pelo país, metade é franqueada, com 20 mil colaboradores. O faturamento, o empresário não revela. Mas a cereja do bolo é: poucas empresas usaram tanto a força do volume da franquia como a rede e seu produto principal, a esfiha. Ela é vendida por R$ 0,99, mas são 680 milhões de esfihas por ano, que arrastam consumidores para os outros itens do cardápio, como saladas, sanduíches, sobremesas e as bebidas, que têm margem de lucro de mais de 300%. “A formula é o DNA nosso da empresa, o DNA que nasceu de vender aos menores preços possíveis”, explica Saraiva.

A rede cresceu e acompanhou a evolução do mercado de franquia no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Franchishing (ABF), criada também há 30 anos, as primeiras franquias surgiram nos anos 50, com modelo de negócio importado da matriz americana. “As primeiras franquias eram de idiomas, depois alimentação, moda, muito centradas nos produtos. Esta foi a primeira fase do franchising. Em 1987, a gente tinha 11 redes que usavam a franquia”, explica Altino Cristofoletti Júnior, presidente da ABF.

O boom aconteceu no final dos anos 80 e 90, quando os shoppings começaram a se multiplicar nas capitais e principais cidades do interior do país. “Se não tivesse franqueadas, eu teria metade das lojas. Ela gera emprego, aquece economia, faz a marca ser mais conhecida, traz verba de publicidade maior pra fazer anúncio. Franquia é o melhor método de expansão no varejo que tem”, afirma Saraiva.






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